Por que sentimos tanto?
Publicado em 08/06/2024. Autoria: Talídyna Moreira de Oliveira

A função das emoções
Por que sentimos tanto?
Talvez você já tenha se questionado sobre o motivo de sentir tanto. Principalmente quando se trata daquelas emoções que consideramos “negativas”.
É comum ouvir relatos de pessoas que desejam não sentir, considerando as emoções confusas, incontroláveis, e acreditando que elas demonstram fraqueza.
Apesar de termos a tendência de classificar as emoções como positivas ou negativas, todas elas têm valor e função na nossa vida. Desde Darwin, a ciência defende que as expressões emocionais são universais e fundamentais para a adaptação e sobrevivência da nossa espécie.
As emoções possuem funções interessantes:
- Adaptativa: Prepara-nos para responder de modo eficiente às situações cotidianas.
- Nojo: Evita que você coma alimentos estragados.
- Medo: Faz você recuar ao encontrar um animal perigoso.
- Motivacional: Direciona e energiza para realizar comportamentos.
- Raiva: Perceber uma injustiça no trabalho pode motivá-lo a pedir demissão ou buscar condições melhores.
- Insatisfação: pode motivá-lo a se afastar de um relacionamento e buscar algo que esteja mais alinhado com seus valores.
- Social: Facilita a comunicação e fortalece relações.
- Tristeza: Expressar tristeza pode fazer com que seus amigos e familiares ofereçam apoio e conforto, fortalecendo seus laços sociais.
As emoções não precisam ser temidas. Viver uma vida plena é experimentar uma diversidade de sentimentos. Um indivíduo saudável precisa sentir felicidade, assim como precisa do medo e da tristeza.
“Sem emoções, nossas vidas não teriam significado, textura, riqueza, contentamento e conexão com outras pessoas. As emoções nos lembram de nossas necessidades, nossas frustrações e nossos direitos – nos levam a fazer mudanças, fugir de situações difíceis ou saber quando estamos satisfeitos.” (LEAHY, TIRCH, NAPOLITANO, 2013, p. 19)
Regulação emocional não é sobre sentir-se sempre bem, é sobre ser capaz de sentir tudo.